“Não é verdade que os desfavoráveis serão afetados com a quebra da Catedral”
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Esses dias, muita gente veio me perguntar se é verdade que, com a quebra da Catedral, os desfavoráveis — aquele pessoal que viaja com desconto ou gratuidade — vão ser prejudicados. Já aviso logo: não é verdade.
Falo isso com propriedade, porque tô sempre na estrada, conversando com passageiros, motoristas e até os fiscais de rodoviária. No dia 7 de novembro de 2025, peguei um ônibus da Guanabara, saindo de Goiânia rumo a Brasília, e o que vi foi bem diferente do que andam espalhando.
O carro estava com 11 gratuidades embarcadas. Isso mesmo: 11 pessoas viajando sem pagar, tudo dentro da lei, tudo certinho. Nenhum problema no embarque, nenhum corte, nenhuma restrição. O sistema continua funcionando normalmente.
A verdade é que, quando uma empresa grande como a Catedral enfrenta dificuldades, o mercado se ajusta. Outras companhias assumem as linhas, cumprem as obrigações e mantêm os direitos dos passageiros. É assim que sempre foi no transporte interestadual: a ANTT fiscaliza, e quem tiver autorização tem que seguir as regras, inclusive as gratuidades previstas.
Então, pra quem tá preocupado achando que o fim da Catedral vai deixar os mais humildes na mão, pode ficar tranquilo. A estrada segue, os ônibus continuam rodando, e o direito do passageiro tá garantido.
Aqui no Roberto no Trecho, eu falo o que vejo. E o que vi, na prática, foi isso: o sistema segue firme, e o povo continua viajando.
Até o próximo trecho!
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