A crença da reversão: por que a Viação Águia Branca vai reverter decisão que favorece a Suzantur

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A crença da reversão: por que a Viação Águia Branca vai reverter decisão que favorece a Suzantur (Transportadora Turística Suzano)

Na visão de Roberto Ferreira, idealizador do site Roberto No Trecho, uma virada judicial está claramente ao alcance da Viação Águia Branca — e há fortes motivos para acreditar nisso. A seguir, os pontos principais que sustentam essa convicção.

1. Contexto da disputa

• A falida Viação Itapemirim (e sua controlada Viação Kaissara) teve a falência decretada em 21 de setembro de 2022. Diário do Grande ABC+3Diário do Transporte+3AGazetaBahia+3

• Em razão disso, suas 125 linhas interestaduais, marcas e guichês foram objeto de arrendamento para arrecadar recursos para os credores. AGazetaBahia+1

• A Suzantur assumiu o arrendamento em março de 2023, depois de autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Diário do Transporte+1

• Porém, a Águia Branca apresentou proposta muito mais vantajosa — além de ingressar com recursos judiciais — para assumir esse arrendamento em lugar da Suzantur. A Gazeta+1

2. Por que o cenário aponta para reversão

Roberto Ferreira acredita que a reversão é provável pelos seguintes fatores:

• Oferta superior da Águia Branca: a empresa capixaba apresentou valores muito mais vantajosos para os credores da massa falida da Itapemirim em comparação com os valores pagos pela Suzantur. Ônibus e Transporte+2A Gazeta+2

• Intervenções judiciais favoráveis: decisões do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) demonstram que há menos certeza de permanência da Suzantur do que poderia parecer. Por exemplo, o TJSP suspendeu a prorrogação do arrendamento da Suzantur em fevereiro 2025, atendendo recurso da Águia Branca. Ônibus e Transporte+1

• Decisão que abre caminho: em junho de 2025, o STJ revogou liminar que mantinha o arrendamento da Suzantur por mais tempo, o que fortalece a tese de que a Suzantur pode perder o direito. Diário do Grande ABC+1

• Transição operacional e sinais claros: embora ainda existam recursos pendentes e condicionantes (como exigência de transição de 60 dias para Águia Branca assumir), a estrutura para mudança está sendo preparada. AGazetaBahia+1

3. O que ainda depende ser superado

Apesar das boas perspectivas, há alguns “mas” que Roberto Ferreira destaca:

• A Suzantur ainda tem foro para recorrer — recursos do tipo junto ao STJ ou outras instâncias podem adiar ou até reverter parcialmente a decisão. Diário do Transporte+1

• A transição operacional (mudança de operador) envolve logística, aprovação da ANTT, garantias de continuidade dos serviços para passageiros, entre outros. Qualquer vacilo pode postergar ou inviabilizar a alteração.

• Algumas linhas específicas foram alvo de decisões que momentaneamente favorecem a Suzantur em função de questões regulatórias de autorização de rotas, o que pode complicar a total vitória da Águia Branca. vivarondonopolis.com.br+1

4. A visão de Roberto Ferreira para o futuro

Para o idealizador do site Roberto No Trecho, se a Águia Branca conseguir vencer essa disputa, espera-se:

• Um operador com maior capacidade financeira e maior proposta de pagamento aos credores, o que ele considera positivo para a massa falida da Itapemirim.

• A manutenção da marca Itapemirim nos veículos e guichês, conforme exigido pelas decisões judiciais, o que preserva parte da herança histórica da ex-empresa. AGazetaBahia+1

• Potencial melhora de serviços, frota, e atendimento ao passageiro, dado o investimento previsto pela Águia Branca.

• Um novo capítulo no transporte rodoviário interestadual brasileiro, com mudança de guardião de linhas relevantes.

5. Conclusão

Na leitura de Roberto Ferreira, a reversão da decisão que favorece a Suzantur é não apenas possível, mas altamente plausível. Ele acredita que o conjunto “oferta superior + apoio jurídico + estrutura pronta” favorece fortemente a Águia Branca. Contudo, ele também enfatiza que ainda há variáveis fora do controle imediato (recursos, regulação, cronograma de transição) que podem atrasar ou até modificar os rumos.